Xterráqueo Trotta: uma família Xterra

Imagine uma casa Xterra. Parece um sonho, não? Mas essa é a realidade do nosso amigo Henrique Trotta de Medeiros, mais conhecido como Trotta. Aos 52 anos, o engenheiro mecânico Xterráqueo Trotta é um exemplo de quem possui uma família ligada a esse carro que tanto amamos.  “Lá em casa é só Xterra. Minha esposa tem uma 2004 prata toda original igual a minha”, comenta o engenheiro.

E o amor pelo 4×4 começou logo cedo. “Meu avô sempre teve jipe, quando eu ainda era criança”, conta Trotta. E essa paixão se manteve ao longo do tempo.

Xterráqueo Trotta e seus 4×4

Ter um 4×4 é uma tônica para o nosso Xterráqueo. Tudo começou nos EUA, quando Trotta morou por lá. “Entre 94 e 97 tive uma Wrangler, quando morei nos EUA”, conta.

Depois veio a Xterra. A primeira que, no entanto, não lhe deu tanta felicidade.  “Antes tive um 2005 com injeção eletrônica que me deu muitos aborrecimentos até que troquei pela atual”.

A atual já está com ele há 10 anos. E é sua grande companheira em todos os encontros a que vai – hoje com menos frequência.

Dois momentos

O Xterráqueo Trotta sempre foi ligado à Xterra. Entretanto, a assiduidade aos encontros de Xerra precisou diminuir.

“Ia a todos no início, mas em 2014 veio a segunda filha e tive que me afastar um pouco mas nunca perdi o contato. Também na mesma época não aderi ao Whatsapp de imediato e perdi um pouco de contato com novos membros mas sempre me mantive atuante no grupo nacional do Facebook”.

A manutenção do contato fez com que ele expandisse ainda mais sua rede de amigos e colegas. “Hoje em dia são tantos colegas que não consigo me lembrar de todos, mas tenho bom relacionamento com a comunidade”, observa.

Dividido

Como nos contou o Xterráqueo Trotta, até 2014 ele era bem assíduos aos encontros. Aiuruoca, Monte Verde, Serra da Canastra, Serra do Cipó... Foram vários os lugares por onde foi e ainda vai junto a essa nossa família. Mas um foi especial e inusitado.

“Foi em 2014, no encontro da Serra do Cipó. Minha esposa estava grávida, prestes a ter nossa segunda filha. Então eu ia todo dia para encontrar a galera e voltava à noite  e dar assistência em casa. Foi muito puxado, mas foi muito bom”, relembra.

Porém, essa correria deu um resultado inesperado. “O único problema que tive nesses dias foi que um deles fui pego pelo radar a 152km/h e ganhei uma bela multa por isso”, recorda.

XTCB

O Xterráqueo Trotta  é um daqueles ícones do nosso grupo. Foi ele que iniciou em BH, juntamente com outros companheiros, o XTCB.

“Nosso grupo foi se formando aos poucos pelo antigo fórum 4×4 Brasil, na época umas das poucas maneiras de unir os apaixonados por 4×4. Em novembro de 2010, nos encontramos na 4WD em São Paulo para combinar a confecção de um parachoque dianteiro de aço que estávamos discutindo a tempos. De lá pra cá foram vários encontros e amizades”.

Hoje o grupo cresceu e a família Xterra está cada vez maior. Apesar de um tempo afastado, o Xterráqueo Trotta hoje está totalmente ligado ao nosso grupo.
“Era mais ligado ao grupo até 2013, mas naquele período, não usava o whatsapp e todos começaram a usar. Isso me afastou da comunidade, somente em 2016 que comecei a me inserir no app e recuperar um pouco mais o contado. A comunidade cresceu muito, regionalizou e hoje temos grupos em todas as regiões, peças e intensa troca de informações”, finaliza.