Seguindo a Rota Imperial: um caminho de muita história e aventura
A Estrada Real é um dos caminhos mais conhecidos no país, possui cerca de 1400 km e perpassa três estados: Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Porém, um trecho tão interessante quanto e que permeia algumas dessas cidades é a Rota Imperial, um caminho que existe há mais de 200 anos e liga Minas Gerais e Espírito Santo.
Rota Imperial: um caminho construído pela Coroa
A Rota Imperial é um caminho que foi construído pela Coroa Portuguesa, por ordem de Dom João VI com recursos da própria Coroa. Ela foi oficialmente aberta em 1814 e concluída em 1816 e seu objetivo era ligar as cidades de Ouro Preto (MG) e Vitória (ES), consolidando a ocupação do território nos locais por onde passava.
A Rota Imperial da Estrada Real é extremamente importante para o turismo no Estado. No trajeto são identificadas as propriedades culturais e naturais de vários municípios, começando por Vitória, no Palácio Anchieta e Santa Leopoldina, indo até Ouro Preto-MG, ligando à Estrada Real.
Conhecendo as belezas da Rota Imperial no estado Espírito Santo
Como dissemos, a Rota Imperial passa por Minas e Espírito Santo. Entretanto, neste post vamos destacar algumas das belezas naturais deste último estado, enfatizando, principalmente as belezas naturais.
1) Conceição do Castelo
Conceição do Castelo é uma cidade de aproximadamente 12 mil habitantes e marcado principalmente pela presença de muitas belezas naturais, entre elas, algumas cachoeiras, com destaque para a Cachoeira da Fumaça.
Cachoeira da Fumaça
A Cachoeira da Fumaça fica situada 2,0 km da sede do Município e é considerada por muitos a cachoeira mais bonita da cidade. Além disso ela possui a maior queda de água devido ao grande contraforte rochoso que a envolve. O acesso a ela é um pouco mais difícil, mas a paisagem vale a pena.
2) Muniz Freire
Em Muniz Freire, cidade de grande vocação cafeeira, as belezas naturais vão encantar os amantes do 4×4. A cidade, que possui menos de 20 mil habitantes, possui algumas cachoeiras impressionantes, como as do Mata Pau e do Rio Pardo.
Cachoeira do Mata Pau
Situada a cerca de 22km do centro do município, essa cachoeira fica um pouco mais longe da cidade, mas é bem interessante e larga. São mais de 150 metros de extensão, mas sua queda não é tão impressionante. Mesmo assim vale muito conhecer o local.
Cachoeira do Rio Pardo
Essa cachoeira é a maior da cidade, com mais de 200 metros de altura. Fica situada em uma usina hidrelétrica e não pode ser visitada, apenas apreciada.
3) Venda Nova do Imigrante
A cidade de Venda Nova do Imigrante possui muitas atrações interessantes como passear de jardineira, tomar uma cachacinha, ir fazendas degustar queijo e café… Mas há também algumas atrações naturais bem interessantes. E uma delas é o Morro da Torre da TV.
Morro da Torre da TV
Quem vai para o Morro, já pode aguardar uma estrada mais complicada ao pé da torre. Valas,
pedaços de ponta de pedra fazem parte das dificuldades para quem vai ao local (nada diferente daquilo a que está acostumado um Xterráqueo).
Ao chegar lá, a vista da cidade impressiona e fazer valer a pena as dificuldades.
Morro do Filleti
Para que ama um esporte radical, uma boa pedida é o Morro do Filetti. Com altitude de 1100 metros, é o local ideal para prática de esportes radicais, como asa delta e parapente.
Do alto do Morro do Filetti é possível fazer até três decolagens simultâneas em rampas naturais. A paisagem é incrível.
4) Domingos Martins
Para encerrarmos nossa Rota Imperial mais off-road, vamos frisar um pouco a cidade de Domingos Martins.
Este é o município com maior extensão na Rota Imperial. O lugar conta com uma rua de bares e restaurantes bem interessante, com casas e edifícios no estilo alemão, mas vamos destacar algumas de suas belezas naturais.
Parque da Pedra Azul
O Parque da Pedra Azul fica no distrito de Aracê, a 50 km do centro da cidade e conta com várias pousadas e restaurantes interessantes. Por lá é possível tomar banho em suas piscinas naturais e passear contemplando a vegetação rupestre e as várias espécies espalhadas pelo caminho como bromélias, orquídeas, ipês e cedros.
É possível também fazer escaladas e aproveitar as várias trilhas do Parque para curtir a natureza. Ótima pedida, não?
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