Cachoeira do Tororó: fonte de lendas próxima a Brasília
“Fui à fonte do Tororó beber água, não achei”. Quem não conhece essa antiga cantiga de roda, a qual faz parte do repertório da maioria das crianças brasileira? Pois bem, mais do que uma fonte, existe uma cachoeira com esse nome. E ela se situa na região administrativa de Santa Maria, a apenas 35km do centro de Brasília.
Trata-se de uma cachoeira com 18 m de altura, imponente e forte, no meio do cerrado. O local é considerado um pequeno paraíso em meio ao asfalto e ao calor da capital federal.
Como chegar à cachoeira do Tororó
Para chegar lá, é preciso pegar uma trilha de 2km e de fácil acesso. De carro, deve-se partir da QI-23 do Lago Sul, seguir pela DF-140 em direção a Unaí / Minas Gerais, por mais 5 km e entrar à direita em estrada de terra.Vale lembrar que a sinalização não é das melhores, mas é possível, com a ajuda de algumas pessoas que conheçam o trajeto, chegar ao local.
Quando ir
Para quem gosta de uma caminhada mais tranquila, é melhor ir entre junho e setembro, quando o sol brilha mais. Mas, para quem gosta de uma aventura, qualquer época do ano, é bem-vinda.
O nome Tororó
O nome da cachoeira vem do termo tupi “Tororona” e significa jorro de água. Por sua vez, a cantiga citada acima, parece ter duas origens diferentes.
Uma delas é baiana. Acredita-se que ela surgiu na época do Brasil colonial em Salvador, capital do império. O local em si não era uma fonte, mas um Dique, chamado de Dique do Tororó, o único manancial natural de Salvador tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1959.
O loca, que abriga uma lagoa de 110 metros cúbicos de água, atualmente possui 8 esculturas de orixás que flutuam no espelho d´água de autoria do artista plástico Tati Moreno instaladas desde de 1998.
A outra é ligada ao explorador e fidalgo
português Brás Cubas, fundador da vila de Santos (hoje cidade). Ele era o responsável pelo abastecimento do seu curtume.
Nessa época, havia uma lenda popular que dizia que quem bebesse da água não sairia mais da cidade.
Como você vê, seja baiana, seja santista, a fonte do Tororó é bem interessante de se conhecer. E a cachoeira homônima, com certeza, também. Vamos lá?
Deixe uma resposta